Nossa equipe é feita de pessoas que passam por imprevistos como você e sabem o quanto é importante um seguro nessas horas. Divulgamos no Blog as soluções em seguros, que foram feitos e pensados para cada fase da sua vida , afinal o nosso objetivo é garantir e proteger tudo aquilo que é importante para você.

A contratação do seu seguro pode ser feita com máximo sigilo para garantir seu bem-estar.

O principal objetivo do Blog é compartilhar informações importantíssimas sobre o comportamento do mercado segurador, financeiro e outros setores da sociedade no Brasil e no Mundo .

Agradecemos e reiteramos nossa elevada estima, colocando-nos à inteira disposição dos internautas, pois Assegurar Proteção Financeira e Tranquilidade é nosso maior interesse.

Att.

Carlos Alberto Barbosa
Consultor/Corretor de Seguros

POLÍTICA DE PUBLICAÇÃO:

Os artigos aqui publicados caem em duas categorias:

1) Trechos de livros, jornais , revistas e apostilas que consideramos preciosos e que desejamos compartilhar com outros internautas .

2) Tradução e publicação de artigos disponíveis em outros sites na internet, além de textos de minha autoria.

Respeitamos os direitos autorais. Entendemos que o nosso trabalho de tradução não implica em violação dos termos presentes em sites/blogs na internet (Citar a fonte, não alterar o conteúdo e não cobrar de nenhuma forma pelo material distribuído).

Aquí você terá acesso ao nosso primeiro trabalho em Blog : BLOG SEGURO EM TEMPOS DE RISCOS

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Novas cédulas em circulação


Desde o dia 13 de dezembro já estão em circulação as novas notas de R$ 50 e R$ 100. As cédulas atuais continuam valendo e serão gradativamente retiradas do mercado, conforme o desgaste natural delas. Mantendo as mesmas cores, temas e elementos para identificação de deficientes visuais, a grande novidade é que agora as cédulas têm tamanhos diferentes, que variam de acordo com o valor da face da nota, com o objetivo de reduzir o risco de falsificação, de modo semelhante ao que é feito na Europa com o euro.

Com isso, impede-se que cédulas de menor valor sejam “lavadas” em processos químicos e reimpressas com valor maior. A previsão é que já no ano que vem comecem a circular as novas notas de R$ 10 e R$ 20 e, em 2012, as de R$ 2 e R$ 5.

Fonte: site folha.arcauniversal.com.br

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Crédito ao consumo aumenta

A oferta de crédito para pessoas físicas, voltado para o consumo de bens e serviços, deu um salto no Nordeste do Brasil nos últimos anos e o Rio Grande do Norte foi um dos estados em que mais aumentou a “irrigação” da economia por meio desses recursos. Dados disponibilizados pelo Banco Central mostram que o estado registrou o segundo maior avanço da região no valor concedido pelos bancos de janeiro até setembro de 2010, em relação ao total liberado no mesmo período de 2004. O crescimento, de 551,23%, só ficou atrás do alcançado por Sergipe (614,23%) e significou um salto de R$ 941 milhões para R$ 6,12 bilhões na soma emprestada.

A expansão ajudou o estado a aumentar de 7% para 8% sua parcela de contribuição no total de financiamentos para consumo concedido no Nordeste, entre 2004 e 2010. Pela primeira vez, a região ultrapassou o Centro Oeste na concessão desse tipo de crédito, com uma participação de 13,2% no bolo nacional, contra 12,5% da outra região, que já teve um estoque de crédito 50% maior que o Nordeste para pessoas físicas. O avanço nos últimos anos está ligado a fatores como aumento de renda e de emprego. Com indicadores positivos nas duas áreas, aumentou a busca do consumidor por modalidades de crédito concedidas por bancos e financeiras. Isso, também no RN.

De acordo com o presidente do Conselho Regional de Economia e diretor do curso de Gestão Financeira da Universidade Potiguar (UNP), Janduir Oliveira da Nóbrega, há mais dinheiro circulando no mercado, mais capacidade de pagamento e mais poder de compra para o consumidor. Os prazos de pagamento elastecidos se aliam a isso para levar cada vez mais gente a usar crédito para consumir. “O pagamento em dia aos servidores das esferas municipal, estadual e federal de governo também contribui, porque significa uma injeção grande de dinheiro no estado”, observa, acrescentando que “por trás do salto dado no crédito à pessoa física há uma grande parcela de contribuição do crédito consignado, aquele concedido com desconto em folha”.

O crédito ao consumo, liberado por meio de modalidades como crédito pessoal, cheques, cartões de crédito e empréstimos consignados, tem ajudado a população a comprar eletrodomésticos, realizar viagens, preencher a garagem de casa com um ou mais carros e até a fazer financiamentos imobiliários com recursos livres, que não são realizados com dinheiro da caderneta de poupança. “O crédito é fundamental para qualquer país porque estimula novos investimentos, o consumo e faz girar a roda da economia”, diz o superintendente do Banco do Nordeste no Rio Grande do Norte, José Maria Vilar, observando que nos últimos dois anos, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil foi fortemente puxado pelo consumo, decorrente do aumento da renda agregada da população [a soma da renda] e da oferta de crédito.

No estado, o rendimento médio mensal da população com 10 anos ou mais cresceu 77,52%, passando de R$ 396, em 2002, para R$ 703, em 2009, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Expansão da oferta de crédito gera consumo e empregos

Na hora que o crédito aumenta, as pessoas têm dinheiro na mão, saem às compras, as vendas aumentam e as lojas contratam mais trabalhadores, observa o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte, Marcelo Queiroz. “É um efeito em cadeia e que tem beneficiado o setor de modo geral, mas principalmente os segmentos que vendem produtos de valor agregado mais alto como o de eletrodomésticos e veículos”, diz.

A expansão do consumo de bens é confirmada por números. A PNAD, do IBGE, por exemplo, revela, entre outros dados nesse sentido, que, desde 2003, mais que dobrou o total de domicílios no estado com bens como microcomputadores, telefones fixos e aparelhos celulares. Para se ter ideia desse crescimento, o número de casas, apartamentos ou cômodos destinados à moradia que possuíam computadores passou de 59 mil, em 2003, para 192 mil no ano passado. Considerando um universo estimado de 922 mil domicílios, o dado mostra que 20,82% das moradias do Rio Grande do Norte estavam, no ano passado, equipadas com “micros”.

O financiamento de bens como esses tem se espalhado pelo interior, uma descentralização que vem sendo puxada, entre outros fatores, pelo aumento da bancarização da população. A comerciante Maria Edneide de Brito Santos, 36, ajuda a dar corpo à expansão do crédito. Em Caicó, onde mora, mantém um açougue e vende produtos de mercearia junto com o marido, ela costuma realizar grande parte das compras que faz por meio de crediário, mas também opta de vez em quando pelo cartão de crédito e pelo boleto bancário.

O carnê, diz ela, é a modalidade preferida. “Não observo a questão dos juros e nem prefiro por achar que o parcelamento poderia ser maior. Compro no carnê porque acho mais fácil, é também questão de costume porque a maioria das lojas vende desse jeito. É mais fácil as lojas venderem no carnê do que no cartão porque poucas pessoas têm cartão de crédito”, diz. “Com boleto compro só coisas mais caras e alguns produtos que vendo na mercearia, como feijão, açúcar, bolachas. Acho melhor do que cheque, porque não preciso enfrentar as filas enormes que se formam no banco”, acrescenta.

Possibilidade de parcelamento atrai

A possibilidade de parcelamento das compras também é uma das razões para que consumidores como Maria Edneide e a farmacêutica Luzia Leiros de Sena Fernandes, 28, optem por adquirir bens e serviços com a ajuda do crédito. No caso de Luzia, que mora em Natal, a ferramenta que mais usa nesse sentido é o cartão. “É para poder dividir, para não ficar pesado no mês, é prático e além disso, o cartão oferece pontuação para troca de brindes”, diz a consumidora, que só nesse período de final de ano realizou algo em torno de R$ 500 em compras com a ajuda do “dinheiro de plástico”. “Tentei economizar o máximo possível, comprando presentes apenas para pessoas mais próximas, mas de qualquer maneira não perdi o controle. Os gastos já estavam dentro do previsto”, continua ainda.

Luzia diz que não costuma “ir pra ponta do lápis”, mas que não perde de vista as despesas. Quando percebe que usou demais o cartão, evita fazer novas compras e tenta controlar mais os gastos. “Nunca passei dos limites”, afirma. Outra estratégia nesse sentido é parcelar as compras em poucas vezes para se livrar da dívida mais rápido e evitar pagar juros, que acabam aumentando o preço final dos produtos. Maria Edineide, de Caicó e que compra principalmente no crediário, também diz que sempre compra apenas o que vai poder pagar. Nem todos conseguem, porém, esse feito, e acabam no aperto.

“O que a gente percebe é que cada dia mais aumenta o número de pessoas com dificuldade para pagar suas compras”, diz o economista Janduir Oliveira da Nóbrega. Ele observa que o avanço do crédito demonstra seu lado negativo na hora em que o tomador do empréstimo começa a perder sua capacidade de pagamento. “E na hora que as pessoas não pagam suas dívidas as implicações são diretas no emprego, na produção e no consumo. Na hora que o dinheiro não chega, não é gerado consumo, não é gerada produção, não é gerado emprego e nem renda. O mercado acaba se retraindo”, analisa o economista.

O consumidor, de acordo com ele, deve estar atento e só comprar o que é necessário, sempre que puder à vista, para não ficar com dinheiro comprometido e se perguntar: Eu vou poder pagar? “Quando se fala em consumo, na maioria das vezes sempre podemos esperar um pouquinho”.

Inadimplência no Estado cai de 7,8% para 4,6%

Dados do Banco Central mostram que como acontece com o Nordeste, o Rio Grande do Norte vive um boom de crédito e também experimenta queda na taxa de inadimplência. No estado, a taxa caiu de 7,8%, em janeiro de 2004, para 4,6%, em setembro deste ano, atingindo o segundo mais baixo patamar da região.

Mas isso não significa, necessariamente, que “tudo está ás mil maravilhas. As dívidas continuam existindo”, diz o diretor do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) do Rio Grande do Norte, Augusto Vaz. Um levantamento realizado pelo órgão mostra essa realidade, apontando que a taxa de inadimplência potiguar cresceu 12,5% entre janeiro e novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em novembro, o índice cresceu 1,7%.

“Não é nada que cause alarme porque as vendas do comércio cresceram 11,8% no mesmo período. Quando as vendas aumentam a tendência natural é que o volume de dívidas cresça também. O crescimento das dívidas vem acompanhando o crescimento da economia”, diz Vaz. A enxurrada de crédito que permitiu ao consumidor comprar cada vez mais, dividindo as compras a perder de vista é um dos impulsos para a inadimplência, mas não o único.

Falta de planejamento, perda de emprego, tudo isso também contribui para dificultar o pagamento das contas no final do mês. “Quando os gastos vão além da receita o consumidor fica como um equilibrista na corda bamba e algumas vezes leva certo tempo para conseguir saldar todas as dívidas”, observa Janduir Nóbrega. O levantamento do SPC mostra que a maioria das dívidas no estado é feita em cheques, boletos e carnês. O presidente da Federação do Comércio, Marcelo Queiroz, opina que o bom seria que a inadimplência fosse zero, mas esse tipo de problema é um risco que todo empresário sabe que faz parte do negócio.

“Quando o crédito é ofertado diretamente pela empresa esse risco é maior. Mas a cada dia vem diminuindo o número de empresas que oferecem essa modalidade, porque está aumentando o número de pessoas com acesso a cartão”, diz.

Tribuna do Norte

Fonte: site revistanordeste.com.br


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Com alta dos juros, consórcio é vantajoso

Com taxas menores e parcelas mensais mais atrativas, o consórcio de veículos pode ser mais vantajoso diante das medidas para frear o crédito anunciadas pelo Banco Central. Isso porque a redução de crédito afetará diretamente o financiamento sem entrada e a longo prazo --o principal concorrente dos consórcios.

A Abac (associação das administradoras de consórcio) calcula que o crescimento do setor fique entre 7% e 10% em 2011. O cálculo considera a disposição dos bancos em aumentar as taxas de juros e as entradas para os financiamentos a longo prazo.

Nesse cenário, o consórcio oferece um custo menor. A operação possui uma taxa de administração que fica, em média, em 0,25% ao mês --inferior, portanto, aos juros do financiamento de carro que estão em 2% ao mês.

Fonte: site agora.uol.com.br

domingo, 26 de dezembro de 2010

Mercado de seguros devolve R$ 18,6 mi para o consumidor de janeiro a outubro

Dados da Susep indicam que, de janeiro a outubro, o mercado de seguros, previdência aberta e capitalização devolveu para os consumidores cerca de R$ 18,6 bilhões, na forma de indenizações, benefícios, resgates e sorteios. Isso significa uma média de R$ 62,9 milhões por dia, incluindo finais de semana e feriados; ou ainda, R$ 2,6 milhões a cada hora.

De acordo com a autarquia, o volume de prêmios acumulado nos dez primeiros meses do ano somou R$ 71 bilhões, o que representou um incremento de 15,9% em relação ao mesmo período do ano passado, mais de duas vezes acima da projeção de crescimento do PIB para este ano. Esses números não englobam o seguro saúde, que está sob a jurisdição da ANS.

Fonte: site segs.com.br

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

População cresceu 12,3 por cento na década, para 190,7 milhões

São Paulo  – A população brasileira cresceu 12,33 por cento, na última década, para um total de 190.732.694 pessoas este ano, segundo números oficiaisdivulgados.

Os dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram um percentual de crescimento populacional abaixo das projeções oficiais para o período entre 2000 e 2010.

No ano passado, a projeção populacional do IBGE indicava um total de 191,5 milhões de habitantes, em 2010.

Do total da população, 48,96 por cento são homens e 51,04 por cento, mulheres, o que representa cerca de 3,9 milhões de mulheres a mais do que homens.

Os dados indicam que 84,35 por cento dos brasileiros vivem atualmente em áreas urbanas e apenas 15,65 por cento, no campo.

Em 1970, o percentual de brasileiros que viviam nas cidades era de 55,94 por cento, o que mostra o rápido crescimento urbano do país, nos últimos anos.

Em 2010, a maior cidade brasileira continua a ser São Paulo, com 11.244.369 de habitantes, o que representa 5,89 por cento do total.

Em seguida, estão Rio de Janeiro (6.323.037), Salvador (2.676.606), Brasília (2.562.963), Fortaleza (2.447.409), Belo Horizonte (2.375.444), Manaus (1.802.525), Curitiba (1.746.896), Recife (1.536.934) e Porto Alegre (1.409.939).

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***

Fonte: site jornaltvs.net

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Seguro obrigatório para condomínios

O Síndico, de acordo com a legislação vigente, é o responsável pela contratação do seguro condominial, que é obrigatório e deve cobrir danos à estrutura do prédio contra o risco de incêndio ou destruição, total ou parcial, tanto em áreas comuns como privativas.


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“O seguro contra incêndio é obrigatório por lei e previsto na Convenção de todos os condomínios residenciais e comerciais”, comenta Omar Anauate, diretor de condomínios da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo).

Além do seguro obrigatório, as seguradoras incluem normalmente algumas coberturas adicionais, que já são praticamente incorporadas á apólice da grande maioria dos condomínios, como incêndio, raio, explosão, queda de aeronaves, danos elétricos, impacto de veículos, vendaval, granizo, quebra de vidros, responsabilidade civil do síndico e do condomínio, entre outras. Para a contratação do seguro obrigatório não há necessidade da autorização dos condôminos, mas já para qualquer cobertura adicional é preciso aprovação em assembleia.

Segundo Anauate, as coberturas de praxe são praticamente comuns a maioria dos condomínios, mas para aqueles que possuem atributos especiais é importante buscar coberturas de acordo com suas necessidades e especificidades. “Alguns condomínios que possuem serviços de manobrista ou segurança nas garagens, por exemplo, devem incluir responsabilidade civil pela guarda de veículos e responsabilidade civil de garagistas. Os condomínos também podem contratar seguros temporários em casos como o de obras de grande porte nas áreas comuns”, afirma.

Muitas seguradoras também já oferecem coberturas específicas, visando a rotina dos condomínios, como o seguro para danos causados por portões eletrônicos, que frequentemente causam transtornos.

É importante frisar também que os seguros cobrem apenas parte estruturais e aspectos originais do imóvel, não incluindo na cobertura o conteúdo das unidades.

Diante de tantas possibilidades o síndico pode ter dúvidas, por isso, é necessário cautela na escolha para garantir tranquilidade. “Apesar de o síndico ser o responsável pela contratação do seguro, ele pode ser auxiliado pela administradora na consulta a corretoras especializadas que possam dar a orientação adequada.”, completa Omar Anauate.

Fonte: site segs.com.br



domingo, 12 de dezembro de 2010

Avalie bem os seguros adicionais ao plano de previdência privada

Mais que a formação de uma reserva para o futuro, um bom plano de aposentadoria precisa oferecer proteção ao titular e à sua família em caso de ocorrência de algum percalço durante o período de contribuição, até chegar à aposentadoria. A opinião é do vice-presidente da unidade de Previdência da Mapfre Seguros, Bento Zanzini. "A proteção é dada pela cobertura de risco, um tipo de seguro de vida, tratado como planos de pensão em que se incluem a pensão para a cônjuge, pensão por invalidez e pecúlio." Faz parte ainda dos benefícios adicionais mais comuns no mercado o seguro-educação para filhos menores de 24 anos.

A previdência privada e o seguro de vida são complementares. "São produtos conjugados que combinam acumulação de reserva com proteção ao titular e a seus dependentes ao longo da fase de contribuição", explica o diretor de Previdência da Caixa Seguros, Juvêncio Braga.

Embora complementares, existem diferenças entre eles, tanto na forma de contribuição quanto no pagamento do benefício. Ao contratar um plano de previdência privada, o titular contribui mensalmente ou com aportes periódicos de recursos para a formação de uma reserva, que será transformada em benefício quando se aposentar. O seguro de vida exige pagamento mensal, sob o risco de que o cliente fique sem cobertura, e não restitui o valor pago em caso de interrupção. Já o plano de previdência paga ao participante, em caso de suspensão das contribuições, a totalidade do saldo acumulado.

O gerente de Produtos da HSBC Seguros, Gustavo Lendimuth, diz que as coberturas de risco, cuja contratação é opcional, devem ser bem avaliadas pelo cliente, que na maioria dos casos se preocupa só com o benefício no fim das contribuições. Segundo ele, o cliente precisa tomar a decisão que melhor lhe atenda antes e no momento da aposentadoria. "A maior vantagem é a segurança que a pessoa vai ter com os benefícios adicionais."

Os cuidados devem começar pela escolha do produto, explica Lendimuth. "A contratação deve ser precedida de orientação de um especialista que indicará o melhor produto, que tem um propósito muito bem definido para cada tipo de cliente, levando em conta o cenário que se tem hoje e o que se quer para o futuro."

O custo de contratação do seguro de vida está associado à idade do participante e ao valor da cobertura desejada, mas em geral é mais baixo quando adquirido com um plano de previdência complementar, afirma Zanzini, da Mapfre Seguros.

De acordo com ele, um homem de 40 anos que contratar uma pensão mensal vitalícia com benefício de R$ 1 mil para a cônjuge, também de 40, pagará, em média, R$ 40 por mês. Esse custo cairá à metade, para R$ 20, se a pensão no valor de R$ 1 mil for contratada para pagamento apenas nos primeiros dez anos, contados do sinistro. Essa mesma pessoa de 40 anos que contratar um pecúlio para ter direito a um benefício de R$ 10 mil, a ser pago de uma única vez, arcará com cerca de R$ 2,50 por mês.

Fonte: site estadao.com.br



sábado, 20 de novembro de 2010

Seguradoras investem em planos para menores .

O público mais jovem, a geração Y e a que vem a seguir, estão prontas para serem educadas para a previdência. Elas não têm resquícios de memórias negativas e estão abertas a novas experiências. Caderneta de poupança, para elas, não é apenas aquela oferecida pelos bancos como única forma de manter o dinheiro seguro e rendendo.

De olho neste novo público, as empresas de previdência privada aberta escolheram este nicho como o seu foco de esforço para este ano. Os planos junior, para jovens, ocupam um bom espaço no mix de carteira das empresas e vêm obtendo excelentes índices de crescimento nos últimos anos.

Os planos para menores responderam por R$ 121,6 milhões da arrecadação da previdência privada no período entre janeiro e agosto de 2010, segundo dados da Fenaprevi. Eles representaram 3,09% do total arrecadado. Para se ter uma ideia, a soma do faturamento de todos os produtos atingiu R$ 3,9 bilhões. Portanto, a participação deste produto no mercado ainda é bastante pequena.

Na verdade, estes planos são iguais aos tradicionais do mercado, diferenciando-se apenas em alguns detalhes. Ele pode ser contratado em nome do menor ou do responsável, sendo que, ao atingir a maioridade legal, o beneficiário poderá realizar movimentações (resgatar, fazer a portabilidade, aumentar ou diminuir as contribuições) no plano sem a anuência do responsável. O acesso ao montante acumulado será na data determinada no ato da contratação.

Na Mongeral Aegon, a linha Vida Toda, que contém o produto para menores, existe desde 2008, com crescimento de 62,8% nestes dois anos. Uma tendência destes novos produtos é aliar o planejamento financeiro à formação de uma reserva para o futuro. ?Incentivamos a contratação da cobertura de risco para morte ou invalidez, que pode ser fixo ou em função do valor contratado?, explica Leonardo Lourenço.

Os planos mais vantajosos para o cliente ainda são os PGBLs (Plano Gerador de Benefícios Livres), que permitem a dedução do valor aplicado até 12% do Imposto de Renda. O valor final que o beneficiário irá receber ao final do período de acumulação vai depender do tipo de aplicação escolhida pelo responsável. Segundo especialistas, uma aplicação de longo prazo pode ter sua reserva colocada em investimentos de maior risco, com renda variável. "À medida que a data de recebimento do benefício se aproxima, aumenta a necessidade da aplicação ser feita em renda fixa", explica Lourenço.

Este conceito de aplicação de acordo com o período de vida que o investidor está já é bastante comum fora do País. Isso significa rever os investimentos de tempos em tempos. De acordo com Lourenço, esta reavaliação esporádica faz parte do trabalho do corretor de seguros. "É preciso realocar os ativos de acordo com a proximidade do benefício". Apesar disso, a seguradora realoca os recursos dos clientes de acordo com o plano escolhido, para garantir a segurança da sua aplicação.

Pioneira em termos de produtos para menores, a Brasilprev viu sua carteira crescer 10% no último ano. Dentre os planos de previdência com contribuição mensal de baixo valor, 34% são planos "júnior".

Nos últimos 3 anos, a empresa realizou pesquisas qualitativas com grupos de clientes para estudar os objetivos de quem adquire os planos. Segundo Sandro Bonfim, gerente de Clientes e Mercado, verificou-se que a maior preocupação da classe média é com os estudos dos filhos.

Fonte: site segs.com.br

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Número de dias perdidos com acidentes de trabalho cresce 35%

O número de dias perdidos com os acidentes de trabalho aumentou 35% em 2009, subindo de 23.629 em 2008 para 31.894. A conclusão é da 19ª Edição da Pesquisa Experiência de Acidentes de Trabalho da Marsh Risk Consulting, realizada com 86 empresas, 540 locais de trabalho e um total de 193,7 mil trabalhadores. Para Sergio Cruz, consultor sênior da Marsh Risk Consulting e responsável pela pesquisa, trata-se de uma conclusão negativa, tendo em vista que o percentual de aumento de acidentes é superior ao acréscimo do número de trabalhadores na pesquisa, que foi de 30,5%. “Também, mais uma vez, pode significar que os acidentes de 2009 foram seguidos de maior gravidade”, diz.

De acordo com a pesquisa, o número total de acidentes aumentou em 11%, o que não parece ser tão grave, dado que foi bastante inferior ao aumento no número de trabalhadores de um ano para o outro. O estudo analisou acidentes em empresas do setor metalúrgico, alimentos/bebidas, papel/celulose, farma/química, varejo, têxtil, entre outros. A pesquisa considera apenas acidentes ocorridos no local de trabalho e acidentes de trajeto, não levando em conta casos de doenças ocupacionais.

Cruz alerta para outros custos diretos e indiretos dos acidentes em consequência da paralisação da produção após o evento, tempo de substituição do acidentado, treinamento, investigação do acidente e outros procedimentos. “As empresas em geral devem entender que acidentes do trabalho repercutem no custo e na aceitação dos seguros de vida e planos médicos, criando severas exposições de Responsabilidade Civil (RC) que, na maioria das vezes, não podem ser indenizadas pelo seguro de RC empregador”, completa Cruz.

A pesquisa mapeou também o custo médio de cada acidente que, em 2009, aumentou 68,5% (de uma média de R$ 2.367 para R$ 3.990) para as empresas pesquisadas. Esse aumento, no entanto, pode ser atribuído a vários fatores, inclusive pela participação de novas empresas na pesquisa, que apresentam um diferencial significativo em seu salário médio ou ainda pelo alto número de dias de afastamento.

Segundo a 19ª Edição da Pesquisa Experiência de Acidentes de Trabalho, o índice de sinistralidade (relação entre o custo total dos acidentes e os prêmios de seguro pagos à Previdência) durante o ano de 2009 foi de 11,58% (contra 9,92% registrado em 2008), o que indica um agravamento da experiência de acidentes. Das 86 empresas participantes da pesquisa, 62 obtiveram índice individual inferior a 15% (índice esse considerado como aceitável sob o ponto de vista segurador) e outras 16 empresas tiveram índice de sinistralidade zero. A média de dias perdidos por ocorrência, que em 2008 foi de 11,83, elevou-se para 14,41, significando que os acidentes de 2009 tiveram consequências mais graves. Já o índice de severidade dos acidentes apresentou um resultado um pouco superior ao do ano anterior (de 15,89 em 2008 para 16,97 em 2009).

A pesquisa também mapeou as consequências da aplicação do FAP (Fator Acidentário de Prevenção), que desde o dia 1º de janeiro de 2010 passou a determinar as alíquotas de contribuição do Seguro de Acidentes do Trabalho (SAT). Pelo novo sistema, as empresas com boa experiência acidentária são beneficiadas com uma redução de até 50% em suas alíquotas, enquanto aquelas com experiência negativa têm suas alíquotas agravadas em até 100%.

Em um universo de 64 empresas pesquisadas, 53 (80%) tiveram suas alíquotas do SAT sensivelmente agravadas de 2008 para 2009, sendo que 16 empresas sofreram agravamento de até 20%; 6 entre 21% e 30%; e 31 de 31% para cima. Nas 11 empresas que tiveram redução em suas alíquotas, esta ficou limitada ao máximo de 15%. “Os resultados para a indústria de médio e grande porte foram negativos, com aumentos de alíquotas que oneram os custos produtivos. Poucos foram os casos de empresas que conseguiram reduzir suas alíquotas”, completa Sérgio Cruz.

Fonte: site fenaseg.org.br

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O perigo de falar ao celular dirigindo

A melhor e mais eficaz recomendação é desligar o celular ao assumir o volante. Quando se guia um automóvel, entre 90% e 95% das informações necessárias para administrar riscos estão relacionadas à visão.

Desde dezembro de 2007, usar celular ao volante pode dar cadeia na Inglaterra. A regra anterior era similar à brasileira, mas as autoridades perceberam que as punições eram insuficientes para desencorajar motoristas a usar o celular enquanto dirigiam. Agora, quem insistir na prática pode ser condenado a pelo menos dois anos de prisão. A nova regulamentação também estabelece que a promotoria pode condenar os infratores por homicídio culposo e punir os motoristas com a pena máxima prevista pelo país, a prisão perpétua, caso seja confirmado que o veículo foi usado como uma arma.

Dentre os muitos inconvenientes sociais causados pela má utilização do celular, os perigos do uso do aparelho no trânsito das grandes cidades preocupam autoridades no mundo todo. No Brasil, multa de R$ 85 e quatro pontos na carteira de habilitação são as punições descritas no Código de Trânsito Brasileiro, que classifica como infração média o ato de dirigir com apenas uma das mãos ou falando ao celular. Fones de ouvido ou viva-voz também são proibidos. Com o celular no ouvido, o motorista reage de forma mais lenta. Dificilmente olha para o retrovisor, assume uma trajetória errática na via, reduz ou ultrapassa a velocidade compatível com o tráfego. Avança o sinal, tem dificuldade para trocar marchas e simplesmente não vê as placas de sinalização no trânsito.

Cada uma dessas situações já poderia desencadear um acidente. Agora imagine o potencial de estrago da combinação delas. Mesmo sabendo que se trata de uma infração, os motoristas insistem em atender ao telefone por acreditar que isso não é nada de mais e vão desligar logo. A atitude pode mudar quando as pessoas reconhecerem que o que está em jogo é a vida delas e as de outras pessoas. Só a maior fiscalização pode modificar um mau hábito social, mas no âmbito individual, impõe-se uma mudança cultural para que a ansiedade em se comunicar não se sobreponha à própria sobrevivência e à segurança de terceiros.

Números da infração mostram risco do celular no trânsito

Somente em São Paulo foram feitas 237 mil autuações de motoristas falando ao celular em 2007, a quarta infração de trânsito na capital naquele ano; No Rio de Janeiro, o número de multas aplicadas a motoristas que falam ao celular enquanto dirigem chegou a 9 mil na cidade do Rio de Janeiro, segundo informações de um estudo realizado pelo Detran.

Ao analisar os seis primeiros meses de 2008, as infrações deste tipo atingem 45 mil, contra 39 mil registradas no mesmo período do ano passado; Exceder a velocidade, avançar no sinal vermelho e na parada obrigatória e dirigir utilizando telefone celular foram as principais infrações cometidas, respectivamente, no trânsito de Goiânia, em 2007 e 2008; No Mato Grosso do Sul, o Detran registrou, em 2008, cerca de 83.575 infrações de trânsito que resultaram em multas. Apenas em infrações como não usar o cinto de segurança ou o capacete foram quase 1.800 multas durante o ano. A infração com o número mais surpreendente é a de uso de celular no trânsito, quase 9.600 pessoas foram multadas; Em 2008, dirigir ao celular rendeu multa a 21.724 condutores de veículos em Fortaleza; Os motoristas de Belo Horizonte nunca foram tão multados. No ano passado, a BHTrans emitiu nada menos que 640,9 mil autuações na capital, número 32% superior ao de 2007.

No ranking das sete infrações mais cometidas, acelerar até 20% a mais que o permitido é a líder. Em seguida, estão estacionar em desacordo com a sinalização e dirigir com fones ou celular aos ouvidos. FONTES: Detrans dos estados mencionados.

Onde mora o perigo dos celulares ao volante?

Ao atender o celular em quanto dirige, o motorista está usando a audição e não a atenção dirigida para guiar o carro. Dizer que é fácil fazer as duas coisas ao mesmo tempo não é verdade: o cérebro precisa fazer contas, calcular ações e desviar a atenção do controle visual e motor para o auditivo. As reações ficam mais lentas e isso propicia a ocorrência de acidentes.

A audição é decodificada em uma área no cérebro e a visão, em outra. Ou seja, ele faz duas coisas quando deveria fazer uma só. O celular tocando desvia a atenção de quem está guiando e dá início ao procedimento de risco: a primeira ação do motorista quando o aparelho toca é procurá-lo. Para atender, será necessário o uso de uma das mãos. Se for colocado no ouvido, haverá restrição do campo visual.

Se telefone e direção já formam uma combinação de risco, digitar uma mensagem ao celular potencializa o perigo. Quem tenta fazer isso tem que tirar as mãos do volante, se concentrar em um teclado minúsculo e ainda pensar na elaboração dos textos.

Recomendações importantes para um trânsito mais civilizado:

A melhor e mais eficaz recomendação é desligar o celular ao assumir o volante. Quando se guia um automóvel, entre 90% e 95% das informações necessárias para administrar riscos estão relacionadas à visão. Ao desviar o olhar para atender o celular ou tocar o visor do aparelho, o motorista inicia um vôo cego. O celular distrai tanto que dificilmente o motorista consegue se lembrar do que aconteceu no trânsito, às vezes, esquece até por onde passou enquanto estava telefonando.

Caso você não possa desligar o celular, nunca faça ligações enquanto estiver dirigindo. Ao receber uma ligação enquanto estiver no volante, o mais prudente é estacionar, resolver o problema telefônico e em seguida continuar o seu caminho.

Parar o carro em um local seguro, atender ao telefone e em seguida concentrar-se novamente na direção. Esta é a recomendação das autoridades.

Por fim, se você estiver acompanhando de menores – crianças e adolescentes – não atenda ao telefone. Não esqueça que a sua conduta serve como exemplo e modelo. Não perca esta chance de educar.

Fonte: site telefone.inf.br

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Receita de previdência atinge R$ 3,9 bilhões em agosto, 27,3% acima do mesmo mês de 2009

Uma receita de R$ 3,9 bilhões foi gerada pela previdência privada aberta em agosto. O montante representa um crescimento de 27,33% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, quando R$ 3,08 bilhões ingressaram no sistema. No período, o VGBL registrou R$ 3,1 bilhões, alta de 31,04% em relação ao mesmo mês do ano passado. O produto respondeu por 80,04% dos recursos que ingressaram no mercado.

Segundo a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que reúne 65 sociedades seguradoras e 15 entidades abertas de previdência complementar, o crescimento no volume de depósitos no VGBL deve-se à popularização do produto, que é indicado para o investidor que não declara imposto pelo modelo completo. O VGBL é um seguro de vida com caráter previdenciário por possuir cobertura por sobrevivência.

O PGBL – produto de previdência adequado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda e que permite deduzir até 12% do montante a ser pago à Receita Federal – por sua vez, cresceu 21,07% no período com arrecadação de R$ 523,7 milhões.

Já os planos tradicionais fecharam agosto com R$ 259,3 milhões com crescimento de 2,90%. Os outros produtos de previdência, como o FAPI, PGRP e VGRP arrecadaram R$ 1,3 milhão, com retração de 10,74%.

Os dados da Fenaprevi mostram que, em agosto de 2010, os planos individuais cresceram 35,05% e atingiram arrecadação de R$ 3,3 bilhões contra R$ 2,4 bilhões registrados no mesmo período de 2009. Os planos corporativos, por sua vez, arrecadaram R$ 503,5 milhões em comparação aos R$ 387,3 milhões arrecadados no mesmo mês do ano passado, alta de 29,99%. Já os planos para menores responderam por R$ 121,6 milhões da arrecadação.

A Bradesco Vida e Previdência liderou o ranking de arrecadação em agosto, respondendo por 33,69% do total da receita, seguida pela BrasilPrev (22,19%), Itaú Vida e Previdência (16,72%), Santander Seguros (11,29%), Caixa Vida e Previdência (6,66%), HSBC Vida e Previdência (3,72%), Icatu Seguros (0,82%), Safra Vida e Previdência (0,73%), Sul América (0,67%), Porto Seguro (0,64%). As demais seguradoras somam, no total, 2,88% da arrecadação.

As provisões — recursos acumulados pelos participantes do sistema de previdência complementar — somaram R$ 197 bilhões em agosto de 2010, alta de 21,44% em relação a agosto de 2009 quando as provisões totalizaram R$ 162,2 bilhões. As provisões dos planos VGBL, correspondendo a expectativa do mercado, tiveram o crescimento mais expressivo (29,84%), passando de R$ 85,7 bilhões em agosto de 2009 para R$ 111,3 bilhão em agosto de 2010.

As provisões de PGBL cresceram 17,94%, sendo que as provisões do produto passaram de R$ 44,4 bilhões em agosto do ano passado para R$ 52,4 bilhões em agosto deste ano. As provisões dos planos tradicionais passaram de R$ 31,4 bilhões em agosto de 2009 para R$ 32,6 bilhões no mesmo mês em 2010 — alta de 3,87%.

Com relação a market share, os planos VGBL mantiveram a liderança no volume de depósitos no sistema de previdência complementar, com 56,52% do total, seguidos pelos PGBL, com 26,63% do volume total de provisões, enquanto os planos tradicionais contaram com 16,59% do volume total de provisões. Outros produtos – incluindo os Fapi — completam a equação, com 0,25%.

Em relação à carteira de investimentos - que corresponde aos ativos que garantem as provisões técnicas - o mercado de previdência complementar cresceu 22,39%. Com isso, a carteira do setor somou R$ 205,4 bilhões no período. O VGBL teve novamente o crescimento mais expressivo, com alta de 29,70% do total de recursos, passando de R$ 85,5 bilhões (agosto/2009) para R$ 110,9 bilhões (agosto/2010). O PGBL cresceu 18,73% no período. A carteira do produto passou de R$ 44,7 bilhões para R$ 53 bilhões. Já a carteira de planos tradicionais passou de R$ 37 bilhões para R$ 40,8 bilhões, o que representou um avanço de 10,28%.

Em relação ao resultado acumulado de janeiro a agosto de 2010 os planos de previdência arrecadaram R$ 27,1 bilhões, crescimento de 17,92% na comparação com janeiro-agosto do ano anterior. O crescimento foi puxado pelo VGBL que somou R$ 21,4 bilhões, alta de 20,97% frente ao acumulado de 2009. Os planos PGBL apresentaram alta de 15,27% no período com arrecadação de R$ 3,5 bilhões. Já os planos tradicionais registraram queda de 2,34% e arrecadaram R$ 2,1 bilhões em comparação aos R$ 2,2 bilhões no acumulado de 2009.

No resultado acumulado do ano os planos individuais obtiveram o melhor desempenho com arrecadação de R$ 22,7 bilhões, um crescimento de 22,79%. Já os planos empresariais somaram R$ 3,5 bilhões, alta de 22,15%. Os planos para menores, por sua vez, acumularam 897,9 milhões. Segundo dados da Fenaprevi, existem 11,9 milhões de contratos de planos previdenciários ativos. Atualmente, cerca de 102 mil pessoas são beneficiadas pelas coberturas de pecúlio, pensão e aposentadoria.


Fonte: site fenaseg.org.br


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Cresce nível de colesterol

Pesquisa conduzida por uma empresa de planos de saúde no fim do ano passado mostra que a quantidade de brasileiros que sofrem com o colesterol alto subiu de 18% para 25,4% entre os anos de 2004 e 2008.

A empresa coletou os dados de 43.165 pessoas com idades entre 20 e 49 anos, em 12 estados do país. A evolução das taxas de colesterol foi verificada tanto entre os homens quanto entre as mulheres. Na população masculina, o número de pessoas com o problema passou de 21,8% para 26,4%, enquanto no público feminino saltou de 14,4% para 23,7%.

Diante desses números, divulgados pela Agência Brasil, é possível notar que uma boa parte da população brasileira ainda ignora os prejuízos que o colesterol traz à saúde. O nível alto da substância é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas, sendo que a alimentação é responsável por até 20% do colesterol no organismo.

Para evitar o colesterol alto, os especialistas destacam a importância de manter uma dieta saudável, rica em frutas, verduras e legumes, além de evitar o consumo excessivo de sal, sódio e gorduras trans. Afirmam ainda que, aliada a uma boa alimentação, é essencial que as pessoas criem o hábito de praticar atividades físicas regularmente.

Fonte: site coraçãosaudavel.terra.com.br

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Governo lança consulta pública de Plano de Produção e Consumo Sustentáveis

Nos próximos três anos, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) vai trabalhar em conjunto com diversos atores para promover mudanças em nossos padrões de produção e consumo. Os atuais padrões logo não serão compatíveis com os limites físicos do planeta e o Brasil precisa estar preparado. Para isso, o MMA pretende mexer até nas prateleiras dos supermercados.

Um conjunto de ações articuladas que prometem uma revolução nas relações de consumo no Brasil entra em consulta pública no site do MMA de 21 de setembro até 11 de novembro de 2010. Em estrita consonância com novos marcos legais, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos e as resoluções do Conama, o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS) quer colocar na mesma mesa atores importantes do governo, do setor produtivo e da sociedade civil para mostrar que responsabilidade socioambiental dá lucro e ajuda a mover o país em direção ao desenvolvimento sustentável.

"Vamos convocar a sociedade! A ideia é sair da zona do conforto e agir imediatamente", avisa a secretária da Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo, responsável também pela campanha Saco é um Saco, que já retirou dos supermercados 800 milhões de sacolas plásticas potencialmente nocivas ao meio ambiente. Como foi formulado, o Plano é um "guarda-chuva" de programas governamentais e ações do setor privado e da sociedade civil previstas e em curso, uma agenda positiva para mostrar os esforços que o governo e a sociedade estão fazendo. A ideia central do Plano é a articulação entre essas iniciativas, de maneira a fomentar a mudança para padrões mais sustentáveis de produção e consumo.

O novo plano está disponível para contribuições durante o período de consulta pública, que durará 45 dias, no site www.mma.gov.br/ppcs. "A vida das pessoas vai ser afetada diretamente, por isso pedimos que elas participem, por meio de suas organizações da sociedade civil, empresas e órgãos públicos", solicita Samyra. As sugestões serão analisadas pelo Comitê Gestor do Plano e podem fazer parte do documento final, que estará pronto ainda este ano. O Plano pretende que o consumo consciente deixe de ser visto como "alternativo" e passe de segmento de mercado à regra geral.

Com seis prioridades selecionadas para o primeiro ciclo, previsão de prazos e sob constante acompanhamento, o plano está previsto para ser implementado em três anos (2011-2013). As prioridades inicialmente selecionadas são: educação para o consumo sustentável, construções sustentáveis, agenda ambiental na administração pública (A3P), varejo e consumo sustentáveis, compras públicas sustentáveis e aumento da reciclagem de resíduos sólidos.

O PPCS é fruto da constatação de que o consumidor brasileiro está cada vez mais atento à questão da sustentabilidade. Pesquisas de diversos institutos revelam que, se pudesse escolher, considerando preço e qualidade, o brasileiro preferiria produtos que não agridem o meio ambiente. Samyra reconhece as dificuldades em estabelecer novos padrões de produção e consumo, mas acredita que com informações suficientes e produtos chegando às prateleiras dos supermercados a preços acessíveis e com responsabilidade ambiental comprovada, as mudanças podem começar no curto prazo.

É esta a análise que faz com que a espinha dorsal do Plano seja a articulação entre os diversos setores da sociedade brasileira para ampliar o mercado de produtos sustentáveis e promover a mudança de hábitos de consumo.

Serviço:

Consulta Pública do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis: www.mma.gov.br/ppcs

Endereço eletrônico institucional: ppcs@mma.gov.br

Fonte: site Ministério do Meio Ambiente - mma.gov.br

sábado, 25 de setembro de 2010

As cicatrizes do estresse

Pesquisa suíça afirma que as experiências traumáticas, como as do Holocausto, podem deixar marcas genéticas por várias gerações.

Muitos pesquisadores estudam a repercussão dos horrores vividos nos campos de concentração nazistas na segunda geração de sobreviventes do Holocausto. O que se quer é avaliar as consequências psicológicas e físicas a longo prazo dessa tragédia para sempre cravada na memória da humanidade. Já se sabe que os filhos e filhas dos sobreviventes podem reproduzir, sem perceber, as alterações de comportamento manifestadas pelos pais, como inseguranças, irritabilidade sem motivo e tendência ao isolamento. Mas um estudo recente da neurobióloga suíça Isabelle Mansuy, do Instituto de Pesquisa do Cérebro da Universidade de Zurique, está ampliando a compreensão desses efeitos. “O estresse severo e crônico causa modificações genéticas que podem ser transmitidas às próximas gerações”, disse Isabelle à ISTOÉ.

As proposições da pesquisadora suíça baseiam-se na observação de animais submetidos a situações traumáticas logo após o nascimento. Para o estudo, que durou oito anos, os pesquisadores expuseram filhotes de camundongos recém-nascidos a estresse intenso, separando-os da mãe por duas semanas. Os ratos jovens apresentaram sintomas de depressão, impulsividade, apatia e desespero, entre outros, assim como as suas mães. Além disso, os comportamentos alterados foram mantidos ao longo de suas vidas. O trabalho foi publicado na revista científica “Biological Psychiatry”.

Na segunda etapa do estudo, os pesquisadores avaliaram os tecidos cerebrais e os espermatozoides dos camundongos machos. “Encontramos mudanças na expressão de cinco genes associados à regulação do estresse e a comportamentos como a ansiedade”, disse Isabelle. “Alguns deles passaram a trabalhar demais, enquanto outros ficaram menos ativos do que era esperado”, completa a pesquisadora. No estudo, a transmissão das alterações vistas nos machos traumatizados foi constatada em até três gerações, ou seja, nos descendentes dos filhos. Na próxima fase a cientista avaliará outros genes que também possam ter sofrido mudanças nos animais.

A suspeita de transmissão genética das marcas profundas do estresse é uma questão controversa na comunidade científica. Por isso, o estudo de Isabelle – o primeiro a revelar dados que constatam o fenômeno entre as gerações – está causando muito debate. “É possivel pensar que o mesmo mecanismo se repete em seres humanos”, diz Isabelle. Ela defende ainda que as alterações que encontrou em genes podem afetar não apenas populações como a que sobreviveu ao Holocausto, mas também as vítimas de outras situações profundamente estressantes, como desabamentos, enchentes, acidentes, violência familiar e sequestros.

Para o psicólogo Eduardo Ferreira- Santos, especialista em estresse póstraumático, de São Paulo, há um longo caminho a ser percorrido até que se prove que o estresse modifica os genes das pessoas e que isso pode ser passado de uma geração a outra. “Muitos estudos deverão ser feitos”, diz. Ele afirma que não se pode esquecer o caráter individual da resposta ao estresse. Cada pessoa reage de acordo com a sua capacidade de adaptação. O próprio Ferreira-Santos foi exposto ao trauma quando ficou refém de um assalto a banco. “Não apresentei sintomas de estresse pós-traumático, mas agora prefiro pagar contas pela internet”, conta. O psicólogo também se preocupa em educar o filho, Guilherme, 21 anos, para enfrentar com calma situações de violência urbana. “Isso reduz o impacto”, diz ele.

A informação trazida pelo novo estudo também surpreendeu Aleksander Laks, 82 anos, presidente da Associação Brasileira dos Israelitas Sobreviventes da Perseguição Nazista. “A ideia de que o estresse pode causar mudanças nos genes é algo novo para mim, mas pode ser que isso seja mais uma consequência”, diz ele. Laks ficou dos 12 aos 17 anos no campo de concentração de Auschwitz, situado nas proximidades da antiga fronteira alemã e polonesa de antes da guerra. Hoje ele vive em Copacabana, no Rio de Janeiro, perto dos filhos e netos e faz palestras diárias em escolas sobre o que testemunhou. “Falar sobre o que ocorreu me ajudou a lidar melhor com o que vivi com o passar do tempo”, diz ele. “Contei tudo aos meus filhos e netos e acredito que eles não ficaram traumatizados”, diz Laks. Os jovens, de fato, o adoram. No site de relacionamentos Orkut há uma comunidade chamada “O sr. Laks é um fofo”, onde 359 estudantes declaram seu encantamento com as lições de vida dadas por ele.

Ainda que as experiências traumáticas possam deixar cicatrizes genéticas, isso não é uma sentença. Por causa delas, a pessoa pode ter predisposição para ser ansiosa ou deprimida e jamais apresentar a alteração. “Tudo depende dos estímulos recebidos, do ambiente em que crescem e das suas experiências”, diz a psicóloga Ana Maria Fonseca Zampieri, também especialista em estresse pós-traumático. Para ela, as revelações do grupo suíço são mais um caminho para entender a vulnerabilidade de quem passa por acontecimentos traumáticos e de suas famílias. “Isso mostra quanto é importante dar suporte psicológico àqueles que sofreram catástrofes e às suas famílias”, conclui.

Fonte: site istoe.com.br

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Quão alto podemos ouvir música sem danificar a audição?

Ouvir música em alto volume por muito tempo pode danificar estruturas sensíveis da ouvido e levar à perda permanente da audição. Hoje, um em cada cinco adolescentes norte-americanos já têm alguma perda auditiva, de acordo com um estudo publicado em 18 de agosto no jornal da American Medical Association. Esse número representa um aumento de 30% se comparado a 15 anos atrás.

Segundo Gordon Hughes, diretor do programa de ensaios clínicos no Instituto Nacional de Surdez e Outros Distúrbios de Comunicação (NIDCD), nos Estados Unidos, não devemos escutar música, ou ficar expostos a qualquer ruído, acima de 85 decibéis por mais de oito horas. Um mp3 player, por exemplo, em seu volume mais alto, pode chegar a 105 decibéis.

"O problema é que você não consegue identificar sintomas ou perceber que está colocando seus ouvidos em risco", diz Hughes. "Mas se você estiver conversando com um amigo e precisar levantar a voz para ouvir o que está falando é porque sua música está num volume muito alto e precisa ser baixada". Como parâmetro, vale lembrar que uma conversa normal atinge cerca de 60 decibéis. "Essa é uma maneira rudimentar, mas útil para estimar se o ruído ambiente é demasiado forte", explica ele.

Gordon Hughes também alerta que sensação de pressão ou bloqueio, ou ainda zumbidos, nos ouvidos são características de lesão auditiva temporária. Embora ouvidos jovens sejam mais resistentes que os mais velhos, ele garante que a prevenção é o melhor remédio, porque no caso de perda auditiva a única coisa a se considerar é o uso de um aparelho auditivo.

Fonte: site noticias.terra.com.br

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Carros do futuro terão reconhecimento facial para abrir as portas

A fabricante de processadores Intel apresentou duas tecnologias que serão usadas nos carros do futuro. A primeira usa o reconhecimento facial para destrancar as portas e posicionar o banco quando o motorista se aproxima do seu automóvel. Além disso, ela emite um sinal sonoro cada vez que ele desvia o olhar para o painel ou para o lado. Já a tecnologia chamada de identificação de contexto é capaz de analisar o ambiente ao redor do carro e reconhecer objetos e pessoas .

As novidades foram apresentadas na semana passada, durante o Intel Developer Forum, realizado em São Francisco, nos Estados Unidos. Os lançamentos foram feitos em duas etapas. Na primeira demonstração, o sistema foi capaz de reconhecer o motorista assim que este se aproxima do veículo. Automaticamente, o sistema destranca as portas e ajusta a posição de bancos, espelhos e volante de acordo com preferências pré-estabelecidas.


Na segunda demonstração, a Intel demonstrou como o sistema é capaz de reconhecer objetos que se aproximam do veículo. Sempre que isso acontece, ele emite alertas visuais e sonoros para chamar a atenção do motorista. O nível dos avisos é proporcional ao grau de desatenção percebido pelo veículo, com sinais moderados quando os olhos do motorista estão voltados para frente e alertas mais agressivos quando os olhos estão voltados para os lados. De acordo com a fabricante de processadores, a tecnologia vai fazer com que os carros fiquem mais seguros.

veja mais : acesse o link  http://economia.ig.com.br/empresas/industria/carros+do+futuro+terao+reconhecimento+facial+para+abrir+as+portas/n1237780178132.html

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Pesquisa revela mudança no estilo de vida dos britânicos após crise econômica

Uma pesquisa recente apontou que a crise econômica mundial trouxe à tona valores tradicionais no consumo e no estilo de vida dos britânicos. Destaque do LSN Global (LifeStyle News Network), portal internacional de tendências de consumo da The Future Laboratory, o levantamento Brand Personality contou com a participação de mil consumidores ingleses, que responderam a questões sobre influência e percepção de marcas.

Cerca de 84,4% dos homens e 80,4% das mulheres responderam que, no último ano, o fator determinante para a aquisição de produtos foi o custo-benefício. Embora diga respeito ao consumidor britânico, o comportamento detectado pela pesquisa, que conta com edições anuais, oferece indícios importantes sobre a mudança da relação do consumidor com as marcas. Os resultados indicam a tendência de repensar o consumo, uma prática que pode se tornar padrão em diversos países.

Para detectar a percepção que os brasileiros têm das marcas nacionais e internacionais de diversos segmentos, as empresas Voltage e Bridge Research estão conduzindo a Brand ID, edição nacional da pesquisa. Nos moldes da pesquisa inglesa, mas dentro do contexto brasileiro, a pesquisa contará com 1.500 entrevistas, a serem aplicadas nas principais capitais do País.

Marcas e percepção do consumidor inglês

Ao analisar os atributos das marcas, 76% dos entrevistados na edição inglesa da Brand Personality priorizaram o quesito custo-benefício. Nesse aspecto, o valor do produto conforme indica a pesquisa, é um pacote muito mais complexo do que o preço considerado de forma isolada. O estudo revelou que apenas 4,8% dos entrevistados citaram a ética da marca e 2,3% o serviço prestado.

Ao responderem a questão da motivação em consumir determinada marca, 27,3% afirmaram predisposição a comprar uma que não esteja entre as prediletas motivados por custo-benefício que consideram adequados. No que se refere à imagem de marcas ligadas a boas práticas socioambientais, 11,2% das mulheres e 9,2% dos homens consideram esse engajamento determinante para a decisão de consumo, percentuais em queda na comparação a análises anteriores.

No total de entrevistados, especialmente os jovens, 6,5% se classificam como consumidores conscientes. O retorno a valores tradicionais fica claro nas respostas sobre qual palavra melhor expressa as características preferidas das marcas consumidas: amigável (46%), pessoal (33,2%), local (31,2%), simples (30%) e, na sequência, barata.

Convidados a criar um ranking das 70 marcas com as quais têm maior familiaridade, os entrevistados mostraram que valores humanos, responsabilidade, transparência e honestidade são aspectos com maior pontuação.

A menor confiança nas marcas em geral se expressa por exemplo no fato de que honestidade e integridade são atributos que mais faltam às marcas, na percepção dos entrevistados, sobretudo aqueles com mais de 55 anos. Falta também às marcas, segundo os entrevistados, imparcialidade? (12,6%) e transparência (12,1%). O adjetivo mais associado, de uma lista de 24 aspectos negativos e positivos, foi “caro” (36,5%). Apenas 3,1% escolheram o adjetivo “útil” e 1% “capaz”.

Neutros em relação às marcas, 55% dos entrevistados acreditam que elas não ajudam nem atrapalham a decisão de compra, crença mantida, especialmente, entre os consumidores mais velhos. Um entre seis entrevistados, com idade entre 18 anos e 24 anos, tem certeza que as marcas não são importantes; alguns as classificam como irritantes. Quando somados os percentuais de indiferentes com os dos que não encontram relevância nas marcas, chega-se a um índice de 72,1%.

A pesquisa também demonstrou o poder de influência da internet: 33,8% dos entrevistados se informam por meio de sites; 32% em portais de busca; e 23,1% em sites que comparam preços. A mídia social aparece como “veículo de desabafo”, no qual o cliente mostra sua insatisfaçã.

Fonte: site mercadoetico.terra.com.br

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Horário de Verão tem início no dia 17 de outubro


O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou, nesta quarta-feira (15), informações referentes ao período do horário de verão em território nacional. Segundo o Decreto nº 6.558/2008, ficou determinado que a temporada para ajustar os ponteiros do relógio deve ter início no terceiro domingo do mês de outubro, prolongando-se até o terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente. Ou seja, neste ano, a medida entra em vigor no dia 17/10, com término em 20/02/2011.

A norma possui o objetivo de conscientizar a população em relação ao aproveitamento da luz natural, além de estimular o uso, de forma racional, de energia elétrica. Na prática, o adiantamento do horário em uma hora diminui o carregamento nas linhas de transmissão, subestações e nos sistemas de distribuição, de forma que, o atendimento em épocas de maior consumo ocorra com maior eficiência.

O horário de verão é válido para as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do país. Em todas as regiões, onde foi aplicada a medida, contabilizou-se uma redução média na demanda de aproximadamente 5%.

domingo, 12 de setembro de 2010

Degelo crescente no Mar Ártico


O NSIDC (Centro Nacional de Informações sobre Gelo e Neve), ligado à Universidade de Boulder (Colorado, EUA), reportou o final da influência do verão sobre o gelo do mar Ártico no último dia 7 de Setembro. A extensão do gelo na região é a terceira menor já registrada. Apenas 2007 e 2008 apresentaram cobertura menor.

A cobertura média de gelo para o meio de agosto foi a segunda menor nos registros de 2010 e, de acordo com estudos, o degelo segue aumentando em uma taxa de 8,9% por década.

Temperaturas anormalmente quentes, ventos persistentes e desintegração de gelo fino são fatores influentes na rápida perda de gelo em um período relativamente curto, principalmente nos mares de Chukchi e Beaufort. Já no começo de setembro esses mares já tiveram sua cobertura de gelo muito retraída da costa, muito mais do que o observado em períodos anteriores, como de 1979-2000. A retração do gelo força diversas espécies, como as morsas, a transportarem-se para o continente, na costa do Alaska. (Laura Alves)

A linha laranja deste gráfico mostra a média entre 1979 e 2000 da extensão do gelo no mar Ártico. A região branca é a cobertura registrada em 6 de setembro, período em que a influência do verão no hemisfério norte foi registrada.Detalhe para a grande área de degelo nos mares de Chukchi e Beaufort no canto esquerdo da imagem, no norte do Alaska. Fonte: NSIDC.



Fonte: site oeco.com.br

Leia a íntegra da carta de compromisso para aperfeiçoar a relação com o consumidor de seguro



A CNSeg divulgou na manhã desta sexta-feira, durante a 2ª Conferência Interativa de Proteção do Consumidor de Seguro, que acontece entre hoje e amanhã, em São Paulo, um documento formal sobre o compromisso do setor com o consumidor de seguros. Trata-se da Carta da 1ª Conferência Interativa de Proteção do Consumidor de Seguro, nome dado ao documento, que traz os desafios e as ações que precisam e devem ser realizadas para a melhoria da relação entre mercado e segurado. Entre os principais assuntos mencionados na carta estão: melhorar a comunicação com os consumidores; facilitar a compreensão dos contratos e ao mesmo tempo a tecnicidade determinada pelos órgãos reguladores; aumentar a confiança do consumidor e os mecanismos de diálogo e ampliar a cultura do mercado segurador para todos os segmentos sociais.

Leia abaixo a íntegra do documento:

CARTA DA 1ª CONFERÊNCIA INTERATIVA DE PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR DE SEGURO

"Em 03 de março de 2010, foi realizada no Rio de Janeiro a 1ª CONFERENCIA INTERATIVA DE PROTEÇAO DO CONSUMIDOR DE SEGURO Reunidos sob inspiração dos 20 anos de promulgação do Código de Defesa do Consumidor, e convictos de que os próximos 20 anos exigirão do mercado segurador ainda maior empenho e qualidade na prestação de serviços a seus clientes, a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização - CNSeg, e suas associadas, convidaram vários atores sociais e econômicos para pensar os mecanismos de melhoria na relação entre consumidores e seguradoras/operadoras, ou em outras palavras, para repensar as práticas de todos os participantes do mercado segurador, em vista das necessidades dos próximos vinte anos.
A partir dessa reflexão, a 1ª Conferência Interativa de Proteção do Consumidor de Seguro, Planos de Previdência Complementar Aberta, Saúde Suplementar e Títulos de Capitalização estabeleceu uma agenda de trabalho com todos os possíveis interlocutores: governo (órgãos reguladores e órgãos de defesa do consumidor); seguradoras; entidades abertas de previdência privada; operadoras de planos de saúde suplementar; sociedades de capitalização; corretores; mídia e clientes. Esta 2ª Conferência já é parte do cumprimento dos objetivos traçados nessa agenda.
A 1ª Conferência surgiu do amadurecimento do debate, organizado pela CNSeg e suas associadas, sobre a prioridade que deve ser dada à relação com o consumidor, em especial nesse momento da história nacional, em que todos os vetores indicam crescimento econômico, melhoria dos índices sociais e, principalmente, inserção no mercado de consumo de milhões de novos consumidores, muitos dos quais ainda não conscientes dos    cuidados necessários para consumir produtos e serviços mais complexos,     como crédito
e seguros, planos de previdência complementar, planos de saúde suplementar e títulos de capitalização, por exemplo.
O consumo é, portanto, elemento essencial da sociedade em que vivemos e não repercute apenas no âmbito econômico. Também repercute na construção da identidade social, e não à toa, é protegido pela Constituição Federal de 1988 como direito fundamental, estampado no artigo quinto.
O mercado segurador tem inúmeras responsabilidades na relação com o consumidor e quer estar preparado para enfrentar e superar os desafios dos próximos 20 anos, sempre respeitando os direitos dos consumidores e construindo relações de transparência e confiança.
A preocupação do mercado segurador não é apenas com quem apresenta reclamações; o problema também atinge os que não reclamam. Os clientes insatisfeitos e não esclarecidos são os que, por não entender o conteúdo, dizem que é uma indústria das ?letrinhas miúdas? e não o mercado, que tem por princípio básico o contrato de boa fé.
O desafio é tornar os contratos do mercado segurador mais fáceis de serem compreendidos, porque, nesta quadra histórica, eles ainda são intangíveis e abstratos para muitos.
A qualidade das informações é um desafio que vai além da lei: transita pelo caminho da ética. O mercado segurador tem o desafio de construir uma linguagem que permita melhor comunicação com o consumidor, porque a atualmente utilizada é hermética e dificilmente compreendida por ele. Não se enxerga o consumidor como o destinatário.
Preservar o direito do consumidor não é tudo. É preciso modificar a cultura. É preciso formar os consumidores para que eles também sejam conscientes de seus deveres. A proteção do consumidor não deve ser tarefa apenas do Estado. Todos os agentes sociais e econômicos devem contribuir para equilibrar as relações de consumo, e esse é mais um desafio posto ao mercado segurador para os próximos 20 anos. A proteção do consumidor deve ser parte integrante do trabalho de concepção, ela boração e colocação dos produtos e serviços no mercado. Deve estar presente em todos os momentos: na forma como os contratos são elaborados; na sua comercialização; na sua regulação, quando necessária; e na concessão dos respectivos direitos. O objetivo é aumentar a confiança e a segurança do consumidor nos produtos e serviços que ele contrata.
A confiança do consumidor deve ser pensada como um valor econômico. Para isso, é preciso educar o consumidor para construir equidade informacional, para que ele se reconheça como parte de uma relação e atue de forma crítica e ética no tocante aos contratos.
O consumidor nem sempre tem razão, assim como o segurador / operador também não. É preciso investir continuamente em políticas de capacitação para que a qualificação permita melhores resultados. É de se ressaltar o excelente resultado que as Ouvidorias do mercado obtiveram: criando um diálogo com o consumidor sobre seus direitos e deveres, as Ouvidorias mediaram conflitos e ofereceram soluções às questões dos consumidores, inclusive, propondo alterações em produtos e processos operacionais nas Companhias.
Mais um desafio colocado! A agenda futura incluirá a reflexão sobre a sustentabilidade das operações privadas em saúde; a reinvenção da linguagem; a educação financeira; a absorção de consumidores de segmentos sociais que nunca consumiram esses produtos. O Brasil está quase erradicando o analfabetismo formal, mas, dos muitos que conseguem ler, nem todos conseguem compreender o que lêem. É preciso levar em conta esta distorção que ainda é traço da nossa sociedade.
É preciso esclarecer ao consumidor que nem tudo estará amparado no contrato. Se a ele for explicado claramente, entenderá. Mas, para isso, há que se ter disposição para ouvir, entender e dialogar.
O mercado segurador tem uma função de grande importância social, pois intervém na gestão de riscos de uma sociedade.
A segurança dos contratos não está na quantidade de páginas ou de cláusulas, mas na qualidade da informação. Isso é vital, porque, na maior parte dos casos, ela se materializará nos momentos críticos da vida. E nesses momentos, muitas vezes, o consumidor vê suas expectativas frustradas.
O que está escrito nos contratos é um universo a ser desvendado pelo consumidor, e será preciso muito trabalho para que isso ocorra.
O desafio é criar uma comunicação transparente, mas também permeada pela boa-fé mútua, porque tudo está interligado. Simplificar e melhorar processos operacionais. Não se pode confiar em quem não é transparente. Errar não é o problema; o que não é natural é não detectar os erros e não corrigir as falhas.

SIMPLICIDADE E EFICIÊNCIA SÃO AS PALAVRAS.

A coragem institucional consiste em encarar os desafios, assumir os erros, corrigi-los e seguir em frente. É preciso escolher os valores a serem prezados ? ética, transparência, proximidade com os clientes ? e torná-los preponderantes. É preciso realçar esses valores para construir um novo futuro que leve, inclusive, à autorregulação.
No Brasil, não se costuma ter visão de médio e longo prazos. Somos um país que, por razões históricas e culturais, não está habituado a fazer planejamento, que tem uma visão imediatista, em que as pessoas ainda querem que o Estado resolva tudo em suas vidas.
No mercado regulado, como hoje, ou autorregulado, como amanhã, é preciso haver normas claras que não dependam tanto de interpretação. Não se pode esquecer que os consumidores somos nós mesmos: como nós queremos ser atendidos?
O microsseguro, por exemplo, é um enorme desafio no âmbito da comunicação, conteúdo e formas de atingir o cliente.
Os desafios são complexos, diversificados, mas estimulantes:

a) melhorar a comunicação com os consumidores;
b) facilitar a compreensão dos contratos e ao mesmo tempo atender a tecnicidade determinada pelos órgãos reguladores;
c) aumentar a confiança do consumidor e os mecanismos de diálogo;
d) ampliar a cultura do mercado segurador para todos os segmentos sociais.

Se nossos desafios são complexos e extensos, a vontade deve ser ainda maior e soberana. Em uma só expressão: é preciso consolidar definitivamente o setor como agente de paz e de desenvolvimento econômico e social! Para tanto, o Comitê de Relações de Consumo da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização tem como objetivo principal propor ações que promovam o relacionamento harmônico com os consumidores.
Entendemos que os projetos, objetivos e desafios decorrentes serão realizados com a comunhão de esforços da CNSeg, Federações, Escola Nacional de Seguros, Superintendência de Seguros Privados, Agência Nacional de Saúde Suplementar, corretores de seguro, entidades de defesa do consumidor, entidades da sociedade civil, imprensa, institutos de ensino e pesquisa, e com todos mais que queiram dialogar.
Levar a proteção dos produtos do mercado segurador como instrumento de planejamento financeiro e paz social a todos os pontos do país, a todas as camadas sociais, é a meta e o desafio para os quais todos vocês estão convidados".

Aline Bronzati
Revista Apólice

Fonte: site revistaapolice.com.br





EUA vivem seu mais tenso e controvertido 11 de Setembro

Luzes lembram localização das torres do World Trade Center em Nova York no dia que marca nove anos dos atentados
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Nono aniversário dos ataques impulsionou diversas manifestações pelo país

Fonte: Do site R7.com

A tragédia une, mas nove anos após o maior ataque terrorista em seu território, os Estados Unidos testemunharam uma grande divisão e uma gama de manifestações neste 11 de Setembro.

Nova York - cidade mais atingida pelos ataques, mais de 2.700 mortes com os lançamentos de aviões civis contra as duas torres do World Trade Center - viveu o aniversário mais politizado e controvertido do 11 de Setembro, com uma divisão entre uma maioria que defende o respeito à liberdade religiosa, e os que consideram uma ofensa a abertura de um centro islâmico a apenas duas quadras de onde estava o completo destruído.

Embora estas manifestações tenham atraído centenas de pessoas a Manhattan, perto de onde deve ser erguida a polêmica mesquita, em geral os protestos aconteciam sem incidentes de relevância, e os participantes se mantinham separados por barreiras montadas pela polícia de Nova York.

Desta maneira, de um lado ficaram dezenas de pessoas que pediam o respeito à liberdade de credo, acima de qualquer polêmica, e o fim da suposta "onda anti-islâmica" que se vive nos Estados Unidos.

Do outro, estavam dezenas de pessoas que argumentavam que os responsáveis pelo centro deveriam escolher qualquer outro lugar, e mantinham acaloradas discussões sobre o que se deve fazer para evitar sua construção tão perto de onde há nove anos morreram tantas pessoas.

Um homem tomou a iniciativa de arrancar algumas folhas de uma cópia do Alcorão e queimá-las. Ele acabou preso em um evento que poderia ter passado do simples bate-boca entre grupos para um desfecho mais violento.

A iniciativa pareceu inspirada nos planos do pastor radical da Flórida Terry Jones, que no último momento decidiu cancelar sua convocação de queimar hoje centenas de cópias do Alcorão, e viajou a Nova York para tentar convencer o ímã Feisal Abdul Rauf, o homem por trás do projetado centro islâmico, a transferi-lo a outro local. Mesmo assim, a pequena igreja da Flórida registrou incidentes e até a tentativa de pessoas entrarem com armas no local, guardado pela polícia.

As pessoas que compartilham da opinião de que é falta de respeito situar um centro islâmico tão perto do principal alvo dos atentados, argumentam que tais atos foram perpetrados por muçulmanos radicais.

Familiares de vítimas preferiram manifestações silenciosas.

Dos 2.752 mortos contabilizados em Nova York, 1.123 ainda não foram identificados, o que explica o fato de que para muitos familiares de vítimas o marco zero continue sendo o mais parecido com o cemitério dos seres queridos que perderam há nove anos.
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Por este motivo, também se entende porque a maior parte não quis participar das manifestações, e se limitou a assistir como todos os anos ao solene e já tradicional ato de lembrança dos atentados, no qual foram lidos os nomes de todos os mortos.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, em cerimônia na qual o vice-presidente americano, Joe Biden, leu um poema de Henry Wadsworth Longfellow, lembrou como a tragédia marca a cidade.

- Nenhuma outra tragédia pública rasgou nossa cidade de uma forma tão profunda. Nenhum outro lugar está tão cheio de compaixão, amor e solidariedade.

Longe dali, na Pensilvânia, um outro memorial foi feito para vítimas do voo 93, que caiu em Shanksville e provocou a morte de 40 pessoas.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também lembrou a tragédia, ao mesmo tempo no qual pessoas manifestavam em frente à Casa Branca, em Washington



sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Saiba quais são os direitos que o consumidor menos conhece

RIO - O Código de Defesa do Consumidor comemora 20 anos neste sábado, dia 11, mas a verdade é que o consumidor brasileiro ainda desconhece uma série de direitos que ficam esquecidos no vaivém das relações de consumo. Pensando nisso, O GLOBO preparou os sete mandamentos do consumidor, com os direitos mais desconhecidos e muito úteis, como a suspensão temporária de telefone, que podem ajudar no bolso.

1- Economizarás quando saíres de férias: Ao sair de férias, e principalmente ao voltar, o rombo no cartão de crédito pode ser amenizado. Isso porque o consumidor pode cancelar de forma temporária suas contas de telefone fixo e móvel. A suspensão pode ser de um a quatro meses e, claro, não precisa ser feita só na época das férias. No caso da cancelamento temporário de conta de telefone fixo,por exemplo, a Embratel calcula que menos de 3% dos seus clientes lancem mão do direito. A Oi e a NET preferiram não divulgar esse percentual. Além das faturas de telefone que são regulamentadas pela Anatel, o mesmo pode ocorrer com contas de luz, gás e água, assinatura de jornal, mas esses serviços ainda não são lei e dependem da vontade do fornecedor.

2- Trairás toda fidelização traidora: A famosa cláusula de fidelidade de contratos pode ser rompida pelo consumidor sempre que a empresa não prestar de forma adequada o serviço ofertado. Ou seja, em bom português, o cliente tem direito a "pular a cerca" fora do contrato, se for traído primeiro.

3- Terás direito ao arrependimento: Em toda compra à distância, seja via internet ou por telefone, o consumidor tem direito de desistir.Isso porque se considera que o cliente comprou por impulso e tem direito a devolver a mercadoria em até sete dias após a chegada do produto em sua casa.

4- Terás direito a todo troco - O fornecedor deve ter sempre à disposição o troco suficiente. É o risco do negócio do fornecedor que não pode ser repassado ao consumidor, e este não deve sofre qualquer prejuízo. Menos correto ainda é quando o caixa pede ao consumidor para ficar devendo alguns centavos, especialmente quando o o fornecedor tem por hábito oferecer produtos cujos preços resultem em valores quebrados. Nesse caso, o fornecedor deve arredondar o troco para cima a favor do consumidor. O Código de Defesa do Consumidor, no artigo 39, inciso 1, sobre práticas abusivas, afirma que é ilegal condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ou de serviço ao fornecimento de outro produto e serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos. Ou seja, nada de aceitar troco em bala ou chiclete, a famosa venda casada é ilegal, ou seria "troco casado"?

5- Nem sempre terás razão: O comerciante não é obrigado a efetuar devolução de mercadoria em todos os casos. A obrigatoriedade de troca de produto acontece apenas quando o produto vendido tem defeito. No caso de o consumidor não gostar de uma cor ou de uma estampa, o comerciante não é obrigado a realizar a troca.

6- Partilharás a responsabilidade: Pouca gente sabe, mas o comerciante é tão responsável quanto o fornecedor quando há problemas em produtos e serviços. Isso significa que ele pode ser igualmente responsabilizado todas as vezes que, em caso de problemas ou defeitos, o consumidor não conseguir encontrar o fabricante.

7- Não te machucarás - Sabe quando você abre uma tampa de refrigerante e se machuca? A culpa pode não ser sua. Se ficar comprovado que agiu corretamente e que o produto tinha defeito, o consumidor está diante de um acidente de consumo. Segundo o Inmetro, os segmentos que apresentam mais problemas desse tipo são os de produtos infantis, seguidos por alimentos e eletrodomésticos. "Principalmente em relação ao acidente de consumo, ainda falta muita informação sobre direitos", disse Rose Maduro, coordenadora do Sistema de Monitoramento de Consumo. Então não esqueça, quando for vítima desse tipo de acidente, comunique a uma entidade de defesa do consumidor e ao Inmetro. As reclamações podem ajudar a prevenir outros consumidores incautos.

Fonte: site oglobo.globo.com

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Google lança ferramenta que mostra resultados enquanto usuário digita

Google Instant economiza até 5 segundos em cada busca



O Google agilizou sua ferramenta de busca ao lançar nesta quarta-feira um novo produto, o Clique Google Instant, que mostra os resultados enquanto o usuário digita o que procura. O mecanismo promete economizar de dois a cinco segundos em cada busca.


Anteriormente, os resultados da busca só apareciam após apertar a tecla "Enter" ou clicar em "Busca". A nova ferramenta também "prevê" o que se está buscando com mais precisão do que ocorria antes.

"Essa é uma busca na velocidade do pensamento", afirmou Marissa Mayer, vice-presidente do Google para ferramentas de busca, durante a apresentação do produto no Museu de Arte Moderna de São Francisco.

Durante a demonstração, ela digitou a letra "w" e uma lista de links sobre o tempo (weather, em inglês) apareceu na tela, juntamente com imagens mostrando a temperatura. "Estamos adivinhando qual o termo é provável que você esteja procurando e oferecendo resultados para essa busca."

O Google calcula que um usuário comum gaste nove segundos digitando o que pretende procurar e outros 15 segundos olhando para os resultados encontrados.

O Google Instant já está disponível para as versões do buscador dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Espanha e Rússia para quem usa os navegadores Chrome 5 ou 6, Firefox 3, Safari 5 para Mac e Explorer 8. A ferramenta para as outras versões será lançada nos próximos meses.

A empresa informou que usuários de domínios que não sejam o Google.com podem acessar a nova ferramenta apenas se eles estiverem conectados em sua conta do Google.

'Desafio para Microsoft'

Para Harry McCracken, do blog Technologizer.com, o Google está apostando todas as fichas na crença de que velocidade é tudo.

"Economizar alguns segundos não é lá essas coisas. Uma das minhas primeiras impressões é a de que verei resultados que não quero até eu digitar o suficiente para que ele saiba o que eu quero exatamente", afirmou McCracken em entrevista à BBC.

O especialista em tecnologia Robert Scoble afirmou que o Google Instant traz um grande desafio para a Microsoft e seu buscador, o Bing.

"A ferramente muda dramaticamente a maneira como eu faço minhas buscas. Acredito que é um grande salto, que acaba deixando o Bing bem menos interessante e obriga a Microsoft a agir."

Fonte: site BBC Brasil Notícias