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Att.

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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Número de dias perdidos com acidentes de trabalho cresce 35%

O número de dias perdidos com os acidentes de trabalho aumentou 35% em 2009, subindo de 23.629 em 2008 para 31.894. A conclusão é da 19ª Edição da Pesquisa Experiência de Acidentes de Trabalho da Marsh Risk Consulting, realizada com 86 empresas, 540 locais de trabalho e um total de 193,7 mil trabalhadores. Para Sergio Cruz, consultor sênior da Marsh Risk Consulting e responsável pela pesquisa, trata-se de uma conclusão negativa, tendo em vista que o percentual de aumento de acidentes é superior ao acréscimo do número de trabalhadores na pesquisa, que foi de 30,5%. “Também, mais uma vez, pode significar que os acidentes de 2009 foram seguidos de maior gravidade”, diz.

De acordo com a pesquisa, o número total de acidentes aumentou em 11%, o que não parece ser tão grave, dado que foi bastante inferior ao aumento no número de trabalhadores de um ano para o outro. O estudo analisou acidentes em empresas do setor metalúrgico, alimentos/bebidas, papel/celulose, farma/química, varejo, têxtil, entre outros. A pesquisa considera apenas acidentes ocorridos no local de trabalho e acidentes de trajeto, não levando em conta casos de doenças ocupacionais.

Cruz alerta para outros custos diretos e indiretos dos acidentes em consequência da paralisação da produção após o evento, tempo de substituição do acidentado, treinamento, investigação do acidente e outros procedimentos. “As empresas em geral devem entender que acidentes do trabalho repercutem no custo e na aceitação dos seguros de vida e planos médicos, criando severas exposições de Responsabilidade Civil (RC) que, na maioria das vezes, não podem ser indenizadas pelo seguro de RC empregador”, completa Cruz.

A pesquisa mapeou também o custo médio de cada acidente que, em 2009, aumentou 68,5% (de uma média de R$ 2.367 para R$ 3.990) para as empresas pesquisadas. Esse aumento, no entanto, pode ser atribuído a vários fatores, inclusive pela participação de novas empresas na pesquisa, que apresentam um diferencial significativo em seu salário médio ou ainda pelo alto número de dias de afastamento.

Segundo a 19ª Edição da Pesquisa Experiência de Acidentes de Trabalho, o índice de sinistralidade (relação entre o custo total dos acidentes e os prêmios de seguro pagos à Previdência) durante o ano de 2009 foi de 11,58% (contra 9,92% registrado em 2008), o que indica um agravamento da experiência de acidentes. Das 86 empresas participantes da pesquisa, 62 obtiveram índice individual inferior a 15% (índice esse considerado como aceitável sob o ponto de vista segurador) e outras 16 empresas tiveram índice de sinistralidade zero. A média de dias perdidos por ocorrência, que em 2008 foi de 11,83, elevou-se para 14,41, significando que os acidentes de 2009 tiveram consequências mais graves. Já o índice de severidade dos acidentes apresentou um resultado um pouco superior ao do ano anterior (de 15,89 em 2008 para 16,97 em 2009).

A pesquisa também mapeou as consequências da aplicação do FAP (Fator Acidentário de Prevenção), que desde o dia 1º de janeiro de 2010 passou a determinar as alíquotas de contribuição do Seguro de Acidentes do Trabalho (SAT). Pelo novo sistema, as empresas com boa experiência acidentária são beneficiadas com uma redução de até 50% em suas alíquotas, enquanto aquelas com experiência negativa têm suas alíquotas agravadas em até 100%.

Em um universo de 64 empresas pesquisadas, 53 (80%) tiveram suas alíquotas do SAT sensivelmente agravadas de 2008 para 2009, sendo que 16 empresas sofreram agravamento de até 20%; 6 entre 21% e 30%; e 31 de 31% para cima. Nas 11 empresas que tiveram redução em suas alíquotas, esta ficou limitada ao máximo de 15%. “Os resultados para a indústria de médio e grande porte foram negativos, com aumentos de alíquotas que oneram os custos produtivos. Poucos foram os casos de empresas que conseguiram reduzir suas alíquotas”, completa Sérgio Cruz.

Fonte: site fenaseg.org.br